Quem diria que o filme Dirty Dacing que foi ao ar tantas vezes na Sessão da Tarde, teria uma cena tão picante como essa? Por essa você não esperava, não é mesmo? Eu fiquei... "pasma". E aliviada por terem cortado a cena, pois as crianças teriam ficado bem confusas vendo a cena enquanto brincavam de boneca, ou faziam o dever de casa acompanhados da Sessão da Tarde.
O mundo está doente. E a causa é essa gente Que sofre de doença má maldade de gente que engana que mente A culpa, a causa é essa essa gente meu sangue ferve de pensar quanto engano, traição egoismo - quase crônico nada cômico gente que no final é VAZIA a mim chega a causar azia Mas ~ Ainda bem que em meio a essa gente (inha) Tem os que trazem a cura e cura a alma do mundo vai curando a minha, a sua... nos salvando da contaminação que doçura ah, ternura e do fim eu sei que eu vazia nunca. - Ju Ferreira
A ~Pano do Pavão ~ está dando dicas sobre tudo o que uma mulher deve ter em seu guarda-roupa, as famosas "peças-chave". Confira.
Não é necessário ter um guarda-roupa cheeeeio de peças de
todos os jeitos, formas, marcas, tecidos e cores possíveis. Nós mulheres criativas podemos ter
um estilo intuitivo e criar looks com a fundamental ajuda de peças-chave, peças essas que podem ser
bem simples sozinhas, mas acompanhadas por outras e com alguns acessórios,
resultam em um visual único e que mostra bem a sua personalidade.
Então mãos à obra, comecemos a enumerar estas tais peças que
salvam a lavoura!
Regatas
lisas, principalmente uma preta e uma branca..
Jaqueta
de couro.
Cardigan.
Calça-Jeans, principalmente escura.
Camisa
branca.
T-shirt
com estampa criativa.
Calça
preta social
Saia e short jeans.
Vestido (preto).
Legging.
Lenços
e cachecóis – lembrando que os lenços podem ser usados como tiaras, como
cinto, etc.
Agora é aproveitar bastante as dicas, e dar uma investida no guarda-roupa sem precisar de muito. O segredo de um guarda-roupa com muitas opções não é a quantidade, e sim a funcionalidade das peças que você adquire.
Chega um momento na vida em que não tem outra alternativa a não ser fazer as malas. Fazer as malas, deixar sair, ser de dentro pra fora, mudar o rumo. Dentro dessa mala cabe muitas coisas – sentimentos. Encha-a deles, de muito amor próprio, força de vontade, sonhos lindos, fé, humildade, coragem, boas energias, esperança, e tudo o que seja capaz de lhe trazer boas lembranças e expectativas. . Nem pense em levar consigo algum resquício de rancor, de medo, de inveja, de mágoa, deixe tudo isso para trás. Leve as coisas leves, sim, LEVE! Vá e seja livre de coração e de alma. Isso, arrume a mala, seja a mudança que você quer ver. Seja feliz.
A distorção de valores chegou a tal ponto que pessoas discretas são consideradas arrogantes, os modestos são vistos como dissimulados e os que não se rendem a modismos são taxados de esnobes. Ser autêntico – requisito número 1 para se ter charme – virou ofensa pessoal. Ou a criatura faz parte do rebanho, ou é um metido a besta.
Há tempos corre em meu peito, um desejo incomensurável de me perder na chuva, me lançar sobre essas águas longínquas, de misteriosos poderes de cura, Mas o que há para se curar? Seria dor de existir? Ou o medo de experimentar? E onde está a chuva? Ela não toca minha pele, Será que o guarda-chuva se apossou da minha derme? A verdade é que me escondi, Atrás do não sentir, Pois a chuva está lá fora, E eu estou aqui.
Mais sobre o autor:
André é estudante de Psicologia e Psicanálise.
É um neófito no campo da poesia, mas tem uma grande inclinação para essa arte.
Sabemos da quantidade de
pessoas que passam necessidades reais, que estão desempregadas, que não têm
como alimentar os filhos, que têm uma doença séria, enfim, ninguém ignora as
mazelas do mundo. No entanto, muitas dessas pessoas que habitam as estatísticas
não fazem parte do nosso círculo íntimo. Na maioria das vezes, nossos amigos e
familiares estão bem, trabalham, possuem uma vida afetiva. Ok, eles têm lá seus
problemas, mas não são exatamente o retrato da desgraça. Ainda assim, me
espanta que muitos deles, mesmo sem motivo para cortar os pulsos, vivam como se
fossem uns infelizes, lidando com o dia-a-dia de uma forma pesada, obstruindo o
próprio caminho em vez de viver com mais leveza. São o que eu chamo de pessoas
com o espírito fechado.
Eu respeito quem traz uma grande dor e não sai espalhando sorrisos à toa, mas
me enervo com quem fecha a cara por simples falta de humor. Palavrinha mágica,
esta: humor. Não me refiro a quem faz piadinhas a todo instante, e sim a quem
possui inteligência suficiente para saber que é preciso relevar as
incomodações, curtir as diferenças e ser generoso com o que acontece a nossa
volta. Humor significa ter um espírito aberto.
Esta é a resposta para quem pergunta qual é a fórmula da felicidade - alguém
ainda pergunta isso? Eu responderia: ter o espírito aberto, só. O resto vem.
Amigos, amores, oportunidades, até saúde: a fartura disso tudo depende muito da
sua postura de vida. Não é evidente?
Eu já fui um caramujo ambulante, daquelas criaturinhas desconfiadas, que torcia
o nariz para tudo o que não fosse xerox do meu pensamento. Desprezava os
diferentes de mim e com isso, claro, custava para encontrar meu lugar no mundo.
Era praticamente um autoboicote. Me trancava no quarto e achava que ninguém me
compreendia. Ora, nem podiam mesmo. Aliás, nem queriam.
Um dia, percebi que o mundo era maior do que o meu quarto e que eu tinha apenas
duas escolhas: absorvê-lo ou brigar contra ele. Contrariando minha natureza
rebelde, optei por absorvê-lo. Abracei tudo o que me foi oferecido, deixei de
me considerar importante, comecei a achar graça da vida e, com a passagem dos
anos, só melhorei, não parei mais de me desobstruir, de lipoaspirar mágoas e
ranzinzices - a não ser que desejasse posar de poeta maldita, o que não era o caso.
Me salvei eu mesma e fui tratar de aproveitar cada minuto, que é o que venho
fazendo até hoje.
Quando alguém me diz "como você tem sorte", penso que tenho mesmo.
Mas não a sorte de receber tudo caído no colo, e sim a sorte de ter percebido a
tempo que nosso maior inimigo é a falta de humor. Sem humor, brota preconceito
para tudo que é lado. A gente começa a ter mania de perseguição, qualquer coisa
parece difícil e uma discussãozinha à toa vira um dramalhão. Prefiro escalar
uma montanha a viver desta forma cansativa.
Espírito aberto. Caso você não tenha recebido gratuitamente na sua herança
genética, dá pra desenvolver por si próprio.
Adulto:Pessoa que em
toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma(Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
Ancião:É um homem que
fica sentado o dia todo(Maryluz
Arbeláez, 9 anos)
Água:Transparência que se pode tomar(Tatiana Ramírez, 7 anos)
Branco:O branco é uma
cor que não pinta(Jonathan Ramírez, 11 anos)
Camponês:um camponês não
tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos(Luis Alberto Ortiz, 8 anos)
Céu:De onde sai o dia(Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
Colômbia:É uma partida de
futebol(Diego Giraldo, 8 anos)
Dinheiro:Coisa de
interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
Deus:É o amor com
cabelo grande e poderes(Ana Milena Hurtado, 5 anos)
Escuridão:É como o frescor
da noite(Ana Cristina Henao, 8 anos)
Guerra:Gente que se mata
por um pedaço de terra ou de paz(Juan Carlos Mejía, 11 anos)
Inveja:Atirar pedras nos
amigos(Alejandro Tobón, 7 anos)
Igreja:Onde a pessoa vai
perdoar Deus(Natalia Bueno, 7
anos)
Lua:É o que nos dá a
noite(Leidy Johanna García, 8 anos)
Mãe:Mãe entende e
depois vai dormir(Juan Alzate, 6 anos)
Paz:Quando a pessoa
se perdoa(Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
Sexo:É uma pessoa que
se beija em cima da outra(Luisa Pates, 8 anos)
Solidão:Tristeza que dá
na pessoa às vezes(Iván Darío López, 10 anos)
Tempo:Coisa que passa
para lembrar(Jorge Armando, 8 anos)
Universo:Casa das estrelas(Carlos Gómez, 12 anos)
Violência:Parte ruim da paz(Sara Martínez, 7 anos)
Fonte: livroCasa das estrelas: o
universo contado pelas crianças, de Javier Naranjo
Estas são algumas das sábias definições de crianças,
contidas em um livro feito por um professor colombiano, que recolheu por dez
anos essas fantásticas idéias autênticas que só as crianças têm, que a maioria
dos adultos, quiçá todos eles, já esqueceram. Com pureza e verdade os
significados são plausíveis em sua simplicidade.
Todas as crianças são autênticas e vão perdendo isso ao
longo da vida.
Quando essa autenticidade é tirada de nós? Quando é que
somos mais autênticos na vida? Temos escolha?
Essa autenticidade é tirada pela família, que já está
engajada na sociedade, com alguns comentários críticos sobre os feitos de uma
criança, e lá se vai um pouco da autenticidade, a criança começa a ficar
“travada” e se sente pressionada em não errar, não parecer ridículo perto da
família, outro grupo ainda mais engajado na sociedade que quer sempre seu grupo
homogêneo, é a escola, que corta qualquer criança que manifeste mais coragem,
autenticidade, ar artístico, e lá se vai mais um pouco da agora, rara autenticidade,
sem contar aquele componente poderoso dela, a criatividade.
As escolas matam a criatividade.
Veja o vídeo:
Os adultos que por sua vez já perderam a criatividade, a autenticidade, matam isso nas crianças, sem nem ao menos perceber.
Mais um assunto que surgiu nos últimos dias, relacionado a crianças, que creio ter tudo a ver, é a questão do crescente diagnóstico TDAH. Aquelas crianças que não conseguem se encaixar e se
contentar com este ensino cognitivo,e têm um comportamente diferente dos demais, acabam diagnosticadas com TDAH, e sofrem com o tratamento. E isso na França se mostra diferente. Veja reportagem sobre crianças da França, que fogem à regra
do diagnóstico de TDHAH, e fogem ao tratamento farmacêutico:
As crianças não são compreendidas, como diz uma amiga, a própria família e a própria escola não são capazes de reconhecer um artista dentro da própria casa/escola. (Claro que existem famílias e escolas que incentivam a criatividade e tudo mais, não tenho a intenção de generalizar)
Assim fica difícil querer um mundo mais livre, leve e solto, e claro,com respeito. Não deixamos nem nossas crianças prosseguirem com sua liberdade de expressão, com sua leveza e por isso e muito mais, também não as respeitamos. Assim, ao longo da vida deixam para trás, na caixinha do esquecimento, toda a liberdade de pensamento, de voz, de tudo. E o resultado pode ser um mundo bem cinzento.
Óbvio que nos dias de hoje são vários os fatores que impossibilitam um maior aproveitamento da criatividade e autenticidade, como a correria do dia a dia, a ausência dos pais, as escolas com cada vez mais alunos que não respeitam ao professor, etc... Mas, infelizmente não há espaço, e nem tenho conhecimento suficiente para listar todos os prós e contras, todos os certos e errados. Mas, achei válida a reflexão.
Existem dias em que estamos assim. Mascarados para nos proteger de qualquer interrogatório, piedade ou curiosidade acerca de nossas tristezas. Mantemos um sorriso nos lábios para atravessar este dia sem maiores dificuldades. Mas, sempre temaquele que já conhece seu olhar, e o olhar não mente. Mesmo com a vontade de acabar logo esse dia de sentimentos conturbados, é bom saber que existem além desses dias, pessoas que focam no olhar uma das outras e não se enganam com o superficial.
A reclamação é antiga, mas continua vigente: mulheres se queixam de que não há homem "no mercado".
------- Acabo de receber um e-mail de uma delas, contando que faz parte de um grupo de mulheres na faixa dos 35 anos que são independentes, moram sozinhas, trabalham, falam idiomas, são vaidosas, têm cultura, fazem ginástica e que, mesmo com tanto atributos, seguem solteiras, e temem não haver tempo para formar a própria família.
------- No finalzinho da mensagem, descubro uma pista para a solução do problema: "Apesar de o relógio biológico estar nos pressionando, não queremos procriar com qualquer um. Queremos um cara bacana para ir ao cinema, almoçar no domingo, viajar nos finais de semana".
-------Não há problema nenhum em ser exigente, em querer uma pessoa que seja especial. O que me deixa intrigada é que há de mais probabilidade de você encontrar "qualquer um" do que um deus grego com um crachá escrito "Príncipe Encantado".
------- Então me pergunto: as mulheres estarão dando chance para que este "qualquer um" demonstre que está longe de ser um qualquer?
-------Sou capaz de apostar que a maioria das mulheres, no primeiro papo, já elimina o candidato, e quase sempre por razões frívolas. Ou porque o sapato dele é medonho, ou porque ele errou a concordância de um verbo, ou porque ele gosta de pizza de estrogonofe com banana, ou porque ele só assiste a filme japonês, ou porque ele mistura steinheger com cerveja, ou porque o carro dele é um carro do ano. Do ano de 1987.
-------Imagina você, proveniente de uma família estruturada, criada dentro de padrões de bom gosto, com qualidades encantadoras, vai se envolver com este... com este... com este sei-lá-quem.
-------Pois o "sei-lá-quem" pode ser, sim, aquele cara bacana que levará você para almoçar no domingo, mas você tem que dar uma mãozinha, minha linda. Recolha seus pré-julgamentos, dê umas férias para seus preconceitos, deixe seu ogulho de lado e saia com ele três, quatro vezes, até ter certeza absoluta de que o sapato medonho vem acompanhado de um caráter medonho, de um mau-humor medonho, uma burrice medonha. Porque se o problema for só o sapato e a pizza de estrogonofe, isso se dá um jeito depois, ele não há de ser tão inflexível.
-------Aliás, e você? Garanto que também não sai pra rua com uma camiseta piscante anunciando "Mulher Maravilha". Ele também vai ter de descobrir o que há por trás da sua ficha estupenda, e vá que ele implique com as três dezenas de comprimidos que você ingere por dia, com sua recusa em molhar o cabelo no mar, com sua fixação por telefone ou com os seus sutiãs do ano. Do Ano de 1991.
-------Esta coisa chamada "história de amor" requer um certo tempo para ser contruída, e as que dão certo são aquelas vividas com paciência, com espírito aberto e geralmente com qualquer um que consiga romper nossas defesas e nos fazer feliz.